Em canal no Telegram, o governo ucraniano pede que voluntários ajudem a derrubar sites de empresas, bancos e do governo russo.

Por g1


A guerra no Leste Europeu é também cibernética

Ao mesmo tempo que se defende dos avanços russos em seu território, a Ucrânia também pede ajuda de voluntários para travar uma guerra cibernética. Neste sábado (26), o ministro de Transformação Digital ucraniano, Mykhailo Fedorov, convocou um “exército de TI” para ajudar a Ucrânia no front digital.

Em uma mensagem postada no perfil oficial de Fedorov, há uma convocação de especialistas em tecnologia da informação dispostos a ajudarem os ucranianos. A mensagem encaminha para um canal de Telegram para que voluntários recebam tarefas para ajudar o país.

Postagem do ministro da Transformação Digital da Ucrânia convoca especialistas em TI — Foto: Reprodução

Postagem do ministro da Transformação Digital da Ucrânia convoca especialistas em TI — Foto: Reprodução

“Estamos criando um exército de TI. Nós precisamos de talentos digitais”

As primeiras missões já foram postadas no canal para os especialistas em tecnologia. “Nós continuamos lutando no front cibernético”, afirma o ministro ucraniano.

A primeira “missão” pede que os voluntários realizem ataques de negação de serviço (DDoS) para derrubar sites de empresas, bancos e do governo da Rússia. No começo do sábado, um ciberataque deixou o site oficial do Kremlin fora do ar.

O DDoS é um tipo de ciberataque em que criminosos usam várias máquinas para enviar solicitações a um servidor para sobrecarregá-lo e impedir que ele seja usado por usuários verdadeiros.

Antes mesmo da ordem de Vladmir Putin para que as tropas russas invadissem a Ucrânia o país já era alvo de ataques digitais.

Na quarta-feira (23), sites do governo ucraniano ficaram fora do ar após serem atingidos por cibercriminosos. As empresas de segurança digital ESET e Symantec identificaram que centenas de computadores no país foram alvo de um data wiper, que limpa informações da máquina.

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